O que restava da liderança da Ventos Sombrios estava ajoelhada e, com ela, os demais membros também se curvaram diante do supremo e sua luna, como se aquele gesto partisse uma represa invisível, toda a alcateia foi se ajoelhando atrás deles. Homens, mulheres, lobas, soldados, até mesmo crianças que observavam com medo se colocaram de joelhos, as cabeças abaixadas. O som das respirações pesadas misturava-se ao farfalhar da brisa gelada que cruzava o pátio, como um lamento sussurrado.. Ajoelharam-se não apenas perante a luna do supremo, mas perante tudo que ela representava ali: justiça, dor e redenção.
River, em sua forma bestial, ergueu a cabeça e olhou para Lyra. Os olhos vermelhos, quase humanos em expressão, pareciam perguntar: E agora?
Tommy ergueu o rosto para Lyra, sua voz rouca soando:
— O que vai fazer com a gente, Luna? — perguntou, usando o título não como obrigação, mas como um reconhecimento sincero.
Lyra ficou em silêncio por alguns segundos. O peso daquele momento esmaga