O que ela não entende — ainda — é que esse jogo eu não estou jogando por diversão. Não se trata mais de ego, poder ou controle. Agora é pessoal. É por ela. E eu não sei fazer isso pela metade.
Savannah deixou aquela sala como se tivesse vencido a discussão, com aquele andar altivo, os saltos ecoando como tiros de aviso nos corredores da Montserrat Enterprises, e a nuca erguida do jeito que só ela sabe fazer quando está tentando esconder o caos interior.
Mas eu a conheço, ela está tão bagunçada quanto eu por dentro. Só que ainda não admite.
Volto para minha sala e encaro a cidade através da parede de vidro. Meus punhos estão fechados ao lado do corpo. Eu a deixei respirar, deixei ela tomar o controle. Mostrei que posso ser o homem que ela merece. Mas... ela quer mais provas, mais garantias, sendo tão exigente.
Eu não posso prometer perfeição, mas posso prometer guerra por ela.
Meu celular vibra. É uma mensagem de Harry.
"Thomas. Na minha sala. Agora."
Engulo a frustração. Ótimo.
Harr