O que eu mais queria era esquecê-la. Apagar Savannah Harper da minha cabeça, do meu corpo, da porra do meu peito.
Mas aí eu entrei na empresa naquela manhã, depois de dias me escondendo da vida, achando que teria a paz da distância… e dei de cara com Damon sorrindo como o demônio bem-vestido que ele sempre foi — e do lado dele, ela. Savannah.
Tão linda que doía. Tão fria que me congelou por dentro.
E então aquele verme teve a audácia de elogiá-la, como se ela fosse mais uma. Como se ele não soubesse que ela não é qualquer uma. Como se ele não soubesse que ela era minha.
Minha respiração engasgou antes que minha voz saísse:
— Damon... — falei firme, atravessando o espaço entre nós dois — se você tocar nela, ou olhar mais uma vez desse jeito, juro por Deus que não respondo por mim.
Savannah tentou intervir, como se ainda tivesse forças pra ser diplomática, mas eu só queria pegar Damon pelo colarinho e jogá-lo pela janela. Era muito mais do que ciúmes. Era um aviso. Um instinto primitivo