Eu queria rir. Rir de nervoso. Rir do absurdo. Porque era absurdo.
Thomas não tinha mudado, e parecia que isso jamais aconteceria. Ele continuava sendo um homem egoísta. E ainda implorava para ser escutado, para ser aceito, mas era incapaz de aceitar a realidade que me afetava. As suas súplicas eram egoístas demais para serem ignoradas.
Era uma súplica velada, coberta pelo orgulho e pela arrogância que ele usava como armadura, mas ainda assim, uma súplica.
O silêncio no quarto do hospital parecia mais alto do que qualquer grito. Thomas tinha ido embora. Eu tinha pedido. Implorei, na verdade, porque ele não mudaria. Porque ele não era o certo para mim.
Porque Isabelle estava certa.
Mas se tudo isso era verdade… por que doía tanto?
Minha cabeça latejava, mas não tanto quanto o nó sufocante no meu peito. Me afundei mais na cama, tentando ignorar o vazio que a ausência dele tinha deixado no quarto, mas era impossível. O cheiro dele ainda estava aqui. A lembrança do calor das mãos dele ai