Acordo com a luz suave da manhã filtrando-se pelas cortinas do hotel. Meu primeiro instinto é esticar o braço, procurando o calor do corpo de Savannah, mas não encontro nada. Abro os olhos, piscando algumas vezes, e o vazio ao meu lado me atinge como um soco no estômago. A cama ainda está ligeiramente desarrumada onde ela dormiu, mas ela não está aqui.
Franzo o cenho, sentando-me lentamente.
— Savannah? — chamo, minha voz rouca, ainda sonolento.
Nenhuma resposta.
Levanto-me e caminho até o banheiro. Vazio. Olho em volta, checando o outro quarto. Nada dela. A única coisa que resta são seus vestígios. O cheiro suave de seu perfume ainda pairando no ar, seu copo de vinho pela metade na mesa de cabeceira. Mas ela mesma... Ela sumiu. Foi embora sem me acordar.
A constatação me atinge de uma forma que não estou pronto para lidar. Corro a mão pelos cabelos, tentando afastar o incômodo que cresce dentro de mim. Por que estou sentindo isso? Ela não me prometeu nada. Nós não fizemos juras ou ac