[Necessário ler o livro 1 | Casamento por contrato.] Hot 🔥 Onde, Bruna e Henry se reencontram depois de cinco anos. - © 2020 Mayara Beatriz
Ler mais"O amor mais lindo, sempre será o sorriso de duas almas gêmeas que se reencontraram."
- Paulo Granato— x —"O tempo retorna."- O Livro do Amor, O legado de Maria Madalena.|Bruna P. Coleman|5 anos depois...Entrei no SUV parado na frente da minha casa, ajeitei meus cabelos nervosamente e sorri para o motorista. - Bom dia, Senhora Coleman. - O homem murmurou.- Bom dia, Jack! - Sorri fraco.- Hospital? - Ele perguntou e eu assenti. Encostei a cabeça no vidro e respirei fundo, pensando nas voltas que a minha vida havia dado.Encarei meu reflexo no vidro escuro e sorri fraco, percebendo as olheiras fundas embaixo dos olhos e meus cabelos negros maiores agora, batia no fim das minhas costas.Depois de aceitar o pedido de Thomas, partimos para New Haven, Connecticut. Me formei e comecei a trabalhar em uma das filiais de Coleman & co. e nunca mais tive notícias de Henry.Eu ainda sentia meu coração quebrado, mas Thomas era a pessoa mais perfeita do mundo, um homem bondoso e carinhoso que não media esforços na hora de fazer os meus gostos e vontades. Eu o amava.Casamos na praia, realizando um sonho de infância, alguns poucos amigos, sua irmã Heather e meus pais.Chegamos rápido ao hospital e fomos bombardeados por alguns fotógrafos, sedentos por alguma informação, como se a situação não fosse difícil o suficiente. Vesti os óculos escuros e contornei as diversas pessoas, passando pelo corredor amplo e chegando a última porta do corredor. Segurei a maçaneta e sorri fraco, apertando a pequena barra gelada com força entre os dedos, rezando para que ele estivesse bem.Empurrei a porta para dentro e Thomas entrou no meu campo de visão. Ele sorriu abertamente, feliz por eu, finalmente, ter voltado. Havia ido passar a noite ontem em casa, depois de muita insistência da parte de Heather. - Bom dia. - Olhei para ele, rodando o quarto bem iluminado, reparando as flores de diversas cores que havíamos recebido. - Como acordou? - me aproximei e depositei um beijo casto nos seus lábios.- Ótimo, nunca me senti tão bem. - Ele disse, com aquela sua habitual voz rouca. Ele sempre acordava com essa mesma voz, eu sentia tanta falta..- Que horas Heather foi? - Apoiei a bolsa na poltrona, tirando os óculos. - A vinte minutos, teve um compromisso com o noivo. - ele sorriu fraco. - senti sua falta. - Eu também. - Eu segurei seus dedos e levei até a boca.Ver Thomas naquela situação, era de longe, a coisa mais difícil que já me ocorreu nesse últimos dois anos. Descobrimos o câncer em um estágio elevado, em uma fase ótimo do nosso relacionamento. Tínhamos decido ter filhos...Thomas se mexeu um pouco na cama, como se estivesse nervoso. Ele tinha essa mania.- Quer me contar algo? - Perguntei, mordendo o canto da boca.- Sim, na verdade... - Ele suspirou. - Tenho medo de você me odiar. - Eu nunca conseguiria ou poderia odiar você, Tho. - Me ajeitei na cadeira e dei um pequeno texto.- Eu preciso contar isso, está me corroendo. - Ele me encarou.Estava mais magro agora, seus cabelos negros haviam caído pela quimioterapia, mas continuava tão bonito quanto antes. Um tubo fino estava ligado à sua respiração, enquanto o moreno encarava seus dedos.- Amor.. - ele começou e eu sorri. Eu amava quando Thomas me chamava assim. - a três anos atrás, eu recebi uma carta... de Henry. - Ele engoliu o seco e continuou. - era endereçada a você e chegavam todos os dias, você estava sempre ocupada, então, em um ato de impulso, escondi... todas elas. - ele molhou os lábios e me encarou. - Vieram todos os dias, durante dois anos e esse ano, elas magicamente pararam de aparecer. Acredito que Henry tenha desistido, levando em consideração, dois anos sem resposta.Ele me encarou e mordeu o seu lábios inferior. Respirei fundo, olhando para o lado:- Quero que saiba que eu tinha medo de perder você. - Ele segurou meus dedos. - Eu tinha medo de você correr para os braços de Henry, tive medo de perder você para ele.- Tudo bem. - Disse por fim. - Não tiro a sua culpa, você não deveria ter feito isso, mas tudo bem. Eu não voltaria pra ele, meu bem, eu quero e só preciso de você, Henry já me machucou demais.Me aproximei e deitei minha cabeça ao seu lado na cama.- Como ele está? - ele perguntou, e acariciou meus cachos.- Bem, acredite. - Ele beijou o topo da minha cabeça e acariciou meus cachos.₩O dia passou tão rápido quanto começou, Thomas havia tomado seus remédios a pouco e dormia na cama de hospital. Bocejei um pouco e apoiei o livro na pequena mesa de cabeceira ao meu lado.Me levantei, esticando todos os meus membros e estalei meu pescoço. Senti cada membro do meu corpo pedir socorro, essa estadia no hospital estava me matando.Olhei para Thomas e sorri, por ele, tudo isso valeria a pena. Eu o amava, não como eu ainda amo Henry, mas de um jeito único e diferente. Thomas me fez sentir a mulher mais amada do mundo nos últimos cinco anos e eu o agradeço tanto por ter sido incrível.Se não fosse por ele, Deus sabe onde eu estaria agora.Sai da sala, encostando a porta atrás de mim. Caminhei pelos corredores até chegar a cafeteira, peguei um copo de café quente e soprei, engolindo o líquido rapidamente. Olhei para os lados da sala vazia e me senti melancólica.Após terminar meu café, paguei e caminhei a passos lentos até o corredor onde Thomas estava. A porta estava aberta, por isso, franzi a testa.O barulho agudo da maquina invadiu meus ouvidos, enquanto os médicos andavam para os dois lados. Meus olhos se encheram de lágrimas, enquanto eu me mantinha estática parada a porta.- Thomas! - Gritei.Os médicos perceberam a minha presença e me puxaram para fora do quarto, me mantive atrás do vidro, implorando para que ele acordasse. Depois de mais alguns agonizantes de minutos, os médicos pararam. Thomas havia dado sinal.Seus olhos azuis se abriram e encontraram os meus. Ele sorriu fraco e uma pequena lágrima escorreu pelo seu rosto.Ele parecia querer me dizer algo. Me esforcei para entender, queria estar lá."Eu amo você." Ele disse por fim e eu respondi:- Eu também amo você, fica comigo. - Falei baixo, só para que eu pudesse ouvir.Ele fechou os olhos e assentiu fraco, antes de falar algo e fechar os olhos definitivamente.Thomas morreu na madrugada do dia 26 de agosto de 2025, as 04h48 da madrugada. Em seu último suspiro, disse que me amava.Ah, Deus! Ele me amava.₩Oi, né! Sejam bem vindxs ao novo livro. A capa é temporária, espero que gostem. A sequência esta aí. Eu estou um pouco nervosa hahaha.Bruna.Um mês de passou desde o incidente. Eu ainda estava me sentindo traumatizada com tudo o que aconteceu. Olhar para Nicholas, reencontra-lo foi uma das minhas maiores alegrias. Eu tive medo de perde-lo para sempre. Eu fiquei um ano longe dele e sentia que tinha perdido coisas demais de Nicholas, inclusive, a sua formatura da escola. — Mamãe, você vai ver o meu pai hoje? — Ele perguntou, enquanto eu enrolava o seu cabelo.— Sim, meu amor. — perguntei.Seus olhos saíram da televisão e me encararam. — Quando ele volta? — Ele fez bico. — Logo, amor. — Eu beijei seu rosto. — Agora, vamos, a sua tia irá levá-lo para a escola.Ele correu para dentro do quarto e voltou com a mochila nas costas. Peguei a lancheira e entreguei em suas mãos. Heather apareceu pouco depois e me encarou, sorriu fraco e beijou Nicholas. — Que carinha é essa? — Perguntei. — Meu ex noivo reaparece
Henry.Eu não sabia como havia chegado aqui, e na verdade, eu estava nervoso. Rubi parecia nervosa ao meu lado, e isso me aliviava por um certo ponto. Esse era um lado pacato da cidade, na verdade, não era muito turístico. A padaria estava cheia, enquanto algumas pessoas entravam e saiam, jovens passavam com as suas bicicletas e uniformes. Era um lugar bom de se morar e claro, longe de qualquer suspeita. — O que viemos fazer aqui? — Rubi perguntou incomodada e passou o dedo na borda da sua xícara de café. — Estamos esperando um amigo. — Eu dei os ombros e ajeita os meus óculos escuros. Eu não gostava de usa-los, na verdade, odiava. Hoje, em questão, eu precisava. Meus olhos percorriam todo o trajeto atrás de Rubi, enquanto ela olhava para mim e falava alguma coisa sobre querer voltar para o hotel.— Se quiser, pode voltar para o hotel e me esperar na cama. — Falei e sorri de lado.Ela revirou os olhos e beb
Henry— Preparada? — Perguntei, puxando a mala pela pista de pouso. — Sim. — Ela sorriu fraco e se virou, olhando para os lados. — Mas, você quer mesmo ir para páris? — Claro, porque não? — eu respirei fundo. — Faz tanto tempo que eu não viajo para lá e além do mais.. — toquei o rosto de Rubi, puxando seu rosto para um beijo. — é a cidade do amor.Rubi sorriu abertamente e me puxou para um beijo. Me afastei dela, limpando o canto da sua boca suja de batom vermelho. — Agora, vamos. —Falei, me virando para puxar a mala.Andei a passos rápidos até as escadas do hotel, entreguei a mala a um dos homens que estava parado na entrada. Segurei o corrimão com firmeza, subindo as escadas. Me sentei em uma das poltronas e encarei o lado de fora. Algumas pessoas passavam empurrando um enorme escada de ferro. Rubi se sentou ao meu lado e suspirou pesadamente. Ela puxou o celular do bolso e ativou o modo avião, guardando-o na bolsa
Bruna. Dias antes... Olhei em volta do apartamento, entediada demais para sair da janela. Respirei fundo, encarando o segurança novato sentado sobre a mesa de um café. Eles costumavam ficar ali, fingindo ler jornais e revistas, enquanto olhavam para a minha janela a cada cinco segundos. As pessoas não percebiam, deveriam achar que eram agentes do governo ou algo assim. Eles eram extremamente estranhos e quase não saiam do lugar. Trocavam de turno no mesmo horário, as sete da manhã. Mas, hoje foi diferente.. Joseph, o homem que eu conhecia não havia aparecido. Eles não trouxeram meus pães matinais, então tive de me contentar com um bocado de biscoitos que estavam no armário. Sai pela porta da frente do apartamento, olhando para os dois lados. Alguns homens costumavam ficar aqui também, em caso de fuga. Mas, acho que eles confiavam em mim, ledo engano. Sai a passos leves, indo até o final do corredor. Bati
6 meses antes.. Cheguei cansado em casa. Havíamos passado um dia inteiro tentando encontrar a mínima pista sobre Bruna. Qualquer coisa, um fio de cabelo, qualquer coisa. Eu alimentava dentro do meu intimo a probabilidade de encontra-la. Nem por um segundo acreditei em sua morte. Minha cabeça não aceitava e minha consciência gritava para mim que ela estava em algum lugar, sozinha e precisando da minha ajuda. No dia em que Bruna sumiu, Nicholas apareceu. A escola foi processada por negligencia, enquanto toda a policia foi posta atrás de Bruna.A substância que foi encontrada no meu estômago, foi provavelmente, a mesma que Bruna tomou para dormir. A confiança pelos empregados da casa foi minado, até que chegasse ao zero. Ninguém havia visto nada, as câmeras de segurança estavam com um longo corte de uma hora. Nenhuma pista, nenhum corpo e era isso que alimentava a minha esperança. Abri a porta da sacada da sala e deixei o ar fresco corre
Henry Olhei para Nicholas preocupado. Ele me perguntava de sua mãe a uma semana e eu não sabia como responder. Era complicado.A dor me esmagava por dentro, a sensação de impotência, de saber que, quem quer que tenha feito isso, queria apenas me destruir de alguma forma. Primeiro Nicholas e agora Bruna. Minhas duas metades. Dei um beijo em sua testa e me levantei, apagando a luz do quarto. Me certifique de que as janelas do apartamento estivessem trancadas e andei até a sala. Encontrei Rubi com os braços cruzados no sofá, parecia pensativa e mordia os lábios nervosamente. A sua frente, na mesa, um envelope branco e lacrado estava posicionado. Respirei fundo e me sentei ao seu lado. Ela se aproximou e acariciou minhas costas, sussurrando algumas frases de conforto.Eu estava quebrado. Eu estava destruído. Eu só queria encontra-la. — Abra a carta. — Ela mandou. — Pode ser alguma coisa importante. P
Último capítulo