Helena estava sentada em seu pequeno sofá improvisado, feito de fardos de palha cobertos com um tecido grosso, costurado por suas próprias mãos. O móvel era simples, mas servia ao seu propósito.
Seus dedos tamborilavam sobre a coxa enquanto olhava para a porta, preocupada.
Horas haviam se passado. O sol já começava a se despedir no horizonte, tingindo o céu com tons alaranjados. O guerreiro ingrato foi embora sem dizer nada. E se estivesse ferido? E se tivesse caído morto em algum lugar da floresta?
Ela suspirou, balançando a cabeça.
— Que morra, então — murmurou para si mesma.
Antes que pudesse aprofundar-se no pensamento, a porta foi aberta com um baque forte.
Helena sobressaltou-se.
Tristan surgiu na soleira, sujo de sangue e carregando uma quantidade absurda de carne crua em suas mãos. O cheiro ferroso do sangue fresco preencheu o ar enquanto ele caminhava até a mesa e, sem cerimônia, jogava tudo ali com um baque úmido.
— Cozinhe, mulher.
Helena piscou.
Depois piscou de novo.
Depo