Capítulo 6
A imagem, a minha frente, vem como um maldito flashback. A mesma posição, o mesmo ambiente, o mesmo corte. Mas, eu não conheço a garota.

— Não faço ideia de quem seja.

Ela me dá outra foto para olhar. Dessa vez vejo um apartamento, parecido com o de Kate, com exceção dos móveis e da cor da parede. Há sangue para todo lado, marcas de mãos, parece uma volta no tempo.

— Onde foram tiradas essas fotos?

— Pensei que você pudesse me dizer.

Minha irritação começa a beirar o descontrole. Começo a ficar com raiva, aperto a mandíbula tentando conter as palavras quando elas saírem.

— Eu não tenho como saber. Por acaso acham que fui eu? Por que eu faria isso agora?

Ela não diz nada. Somente me observa. Eu já fiz tudo o que ela está fazendo, eu sei qual é o jogo. E apesar de saber da minha inocência convictamente e de reconhecer que ela segue os protocolos, não posso evitar a fúria que queima em meu peito.

— Eu já repeti isso inúmeras vezes, eu sou inocente. Fui incriminado no caso de Alici
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