Ela respirou fundo silenciosamente, envolveu o pescoço de Simão e aproximou os lábios, beijando-o.
Mas nas poucas experiências que tive, sempre esteve numa posição passiva, sem ter ideia de como assumir o controle.
Os olhos de Simão se aprofundaram.
Quando percebeu, pressionou-a com força contra si, tomando imediatamente a iniciativa.
Depois de dez minutos de beijo, Clara finalmente foi libertada, mas ela não esqueceu seu propósito.
- Presidente Simão, está bom para você?
A ínfima irritação dele desapareceu completamente.
Simão olhou para o rosto dela e de repente falou.
- Eu tenho TOC.
- Eu sei.
- Além de mim e do seu marido, houve mais algum homem?
- Não.
Simão satisfeito desviou o olhar, abrindo a porta ao lado, seu tom tornou-se mais leve.
- Você pode descansar por uma semana.
- Obrigada, Presidente Simão.
Simão ignorou-a e entrou no elevador por conta própria.
Clara não o seguiu.
Quando as portas do elevador se fecharam, Simão teve vontade de fumar.
No momento em que ela o beijou