A consciência de Clara estava obscurecida, mas ela conseguia sentir nitidamente a dor e o contínuo som do carro em movimento.
Um forte cheiro de gasolina impregnava o veículo, deixando-a enjoada.
A voz de um homem ecoava em seu ouvido e ela podia sentir sua mão percorrendo seu corpo.
O carro não parava, o homem não ousava fazer mais nada.
O carro parou em uma fábrica abandonada, não muito longe da cidade, estava em processo de demolição. Não havia ninguém por ali naquela noite, apenas máquinas frias estacionadas à beira da estrada.
Clara foi jogada no chão e, ainda atordoada, abriu os olhos para encontrar dois homens, um magro e outro gordo, olhando diretamente para ela.
- Não diga nada, essa mulher é realmente bonita, nunca vi nada assim.
- Grande cara, você primeiro. Quando estiver satisfeito, eu também vou experimentar.
O homem chamado "grande cara" ficou animado, avançou rapidamente e agarrou a perna de Clara, puxando-a na direção deles.
Clara estava sem forças, suas mãos estavam v