Havia tanta pressa e desespero para estar ali, ele largou as chaves de qualquer jeito e topou com Nataly, que limpava a casa.
— Onde está Hanna? — perguntou em tom de ordem.
A mulher assustou-se com a face de Nicolas, sabia que algo estava acontecendo naquela casa, porem sempre fora uma pessoa discreta. Não era tola, viu como sua patroa havia chegado pouco antes...
— E-ela está na suíte.
Sem perder tempo, ele subiu as escadas praticamente correndo indo direto para o quarto do casal. Assim que entrou, viu Hanna sentada na cama, cabeça baixa e em soluços curtos. Não havia absolutamente nada fora do lugar e talvez isso o assustasse mais, porque Hanna era uma mulher sensível.
— Hanna, por favor, vamos conversar...
Um passo em direção a ela e ele a viu abrir a bolsa ao seu lado na cama e jogar um envelope sobre a mesma. Ele olhou dela para o objeto sobre a cama com tamanha incerteza.
— Hanna... — tom era baixo e suplico. Havia tantas notas de desespero.
— Abra! — a voz dela saiu em tom de