— Quem diria... Brigitte Hawks dizendo palavrões, em primeiro lugar. Não é da sua conta o que Julieta e eu fazemos a portas fechadas — zombou Maximiliano —. Pelo visto a alta sociedade ainda não chegou ao seu cérebro por falta de cafeína.
— Não precisa ser grosseiro — reclama Brigitte olhando-o quase com ódio.
— Terminou o café, mãe? Talvez assim você esclareça a mente. Deveria ir se arrumar para estar decente se vai continuar soltando blasfêmias a torto e a direito — disse mais sério.
— Não entendo por que agora você me desrespeita e fala comigo assim — disse sua mãe, choramingando, com lágrimas falsas nadando em seus olhos.
Incomodava-a que Maximiliano fosse mais como seu sogro, alguém que não era manipulável, enquanto seu marido era mais dócil e gostava de seguir a corrente.
— Falo com você como você fala comigo. É simples assim, mãe. E vou me desculpar no dia em que você se desculpar com Julieta Persson — deixa claro seu filho.
— Quando os dragões saírem voando desta casa, ne