Marcelo estava sentado no elegante escritório, cercado de um luxo que contrastava com a escuridão de suas intenções. Em suas mãos segurava um isqueiro, girando-o entre os dedos como se fosse um brinquedo. Seu olhar estava fixo nas projeções financeiras de uma das empresas de Sebastián, o homem que havia ousado desafiá-lo. Tudo havia sido calculado nos mínimos detalhes, desde as falhas no sistema até os rumores que haviam provocado caos entre os trabalhadores. Agora, só restava executar o golpe final.
Mateo entrou no escritório com sua compostura habitual, embora seus olhos refletissem a intensidade do momento.
—Senhor, a situação na empresa está à beira do colapso. Os trabalhadores estão inquietos, mas ainda não evacuaram. O que fazemos agora? —pergunta esperando atentamente as instruções.
Um sorriso sinistro nos lábios de Marcelo.
—Execute a próxima parte do plano —disse sem remorso.
Em outra parte da cidade, Dimitri escutava atento dentro do escritório. Queria fazer Julieta sair