Julieta tentou recuperar a compostura, ainda sentada na cama com o rosto vermelho de vergonha. Se envolveu no cobertor que Max havia passado ao redor de seu corpo, olhando-o com uma mistura de censura e timidez.
— Do que está rindo? Isso não é engraçado. — Sua voz era suave, mas carregada de frustração.
Max se inclinou para ela, apoiando os cotovelos sobre os joelhos, ainda sorrindo com aquele ar descontraído que às vezes a tirava do sério e, ao mesmo tempo, a desarmava completamente.
— É engraçado porque você está linda mesmo quando está brava.
Ela o olhou com incredulidade e um toque de indignação.
— Maximiliano! Marcelo nos viu! Sabe como vai ser constrangedor para mim agora? — Julieta estava envergonhada.
Ele se aproximou um pouco mais, colocando uma mão em sua bochecha com cuidado, como se temesse que ela pudesse escapar.
— Julieta, Marcelo não importa. Ninguém importa, exceto você e eu. — Suas palavras eram firmes, e seu olhar intenso parecia perfurá-la.
Julieta sentiu co