Julieta
O caminho parecia eterno. A cada segundo que passava sentia como meu coração batia com mais força contra meu peito. As mãos suavam, e embora tentasse me distrair olhando a paisagem que se abria entre as árvores, meus pensamentos estavam completamente focados nele: Maximiliano.
A caminhonete parou de repente. Me endireitei no banco e olhei para o motorista com ansiedade.
—Chegamos, senhora —se virou para me ver.
Minha respiração se acelerou. Saí do veículo antes que alguém pudesse abrir a porta para mim. Minhas pernas estavam tremendo, mas não me importei. À minha frente havia uma cabana, pequena mas aconchegante, cercada por uma clareira com algumas árvores altas que pareciam proteger o lugar.
—Ele está aqui? —perguntei com um fio de voz.
O motorista assentiu, mas não disse mais nada. Comecei a caminhar em direção à entrada, meus passos eram desajeitados, apressados, mas cada um me aproximava mais do que havia esperado por meses.
Abri a porta devagar, e a primeira coisa