— Já estou no limite, Julieta — respondeu Marcelo com a mandíbula cerrada. — Não se preocupe, vamos levá-lo a tempo.
Tomás murmurou algo inaudível e se moveu ligeiramente, o que fez Julieta se inclinar mais perto dele.
— Estou aqui, Tomás. Não se preocupe. Vamos ao hospital — disse, acariciando suavemente seu cabelo.
— Dói... tudo dói — murmurou ele com voz apenas audível e os olhos fechados.
— Eu sei, eu sei — respondeu Julieta, com lágrimas nos olhos. — Mas vai ficar bem. Não vou deixar que aconteça nada com você. Ele está com febre!
Quando chegaram ao hospital, já havia pessoal médico esperando. Marcelo havia ligado no caminho para informá-los que levavam um paciente em estado crítico.
— Rápido, precisamos de uma maca! — gritou Julieta ao descer da caminhonete.
Dois paramédicos chegaram correndo com uma maca. Marcelo e um dos homens ajudaram a levantar Tomás com cuidado, enquanto os médicos pediam espaço.
— O que aconteceu com ele? — perguntou um dos médicos.
— Foi... espan