O rugido dos motores havia se apagado há alguns minutos, mas ainda não se moviam da estrada deserta. Marcelo estava olhando para frente, seu olhar fixo e decidido enquanto Julieta, ao seu lado esperando, segurava o dispositivo com o rastreador que indicava a localização exata de Tomás. Cada segundo contava, e ambos sabiam.
— Estamos perto de recuperá-lo — disse Julieta, revisando o mapa na tela. — O GPS marca um galpão abandonado no final da rua — apontou para o local.
Marcelo assentiu e cerrou os punhos. Atrás, duas caminhonetes cheias de homens treinados continuavam esperando instruções, as outras duas já estavam em posições. Julieta havia mobilizado tudo o que tinha à sua disposição para resgatar seu melhor amigo.
O galpão se erguia diante deles, escuro e silencioso, como um animal agachado esperando atacar. Marcelo apagou as luzes do carro e sinalizou aos homens que se preparassem.
— Julieta, fique aqui — ordenou Marcelo, seu tom firme mas protetor.
— Nem sonhe — respondeu ela