Maximiliano e Tomás pararam de repente ao abrir a porta do quarto de Julieta. Seus corações batiam forte, antecipando o pior, mas o que encontraram foi uma cena tranquila: Julieta dormia placidamente, sua respiração compassada e seu rosto sereno.
Ambos os homens trocaram olhares, suas expressões ainda tensas e pálidas. Foi então que uma enfermeira entrou no quarto, observando seus rostos cheios de preocupação.
— O que aconteceu? — perguntou suavemente, percebendo sua evidente angústia.
Tomás, que parecia estar procurando sua voz, finalmente falou.
— Escutamos um código vermelho... — disse com a voz embargada.
A enfermeira assentiu imediatamente, compreendendo a confusão.
— Ah — respondeu, acompanhando suas palavras com um sorriso conciliador— . Foi no quarto ao lado.
Maximiliano fechou os olhos e soltou um longo suspiro, enquanto Tomás apoiava uma mão na parede, tentando se acalmar.
— Está... está tudo bem com Julieta? — perguntou Maximiliano com um fio de voz.
A enfermeira so