Reorganizando destinos
Antony encontrou Rebecca parada, os punhos ainda cerrados, segurando a faca ensanguentada.
Ele tocou suavemente seu ombro e, ao se virar, Rebecca não conseguiu conter as lágrimas. Antony retirou a faca de sua mão.
— Você quer parar com isso? — perguntou Antony, ajudando-a a se sentar.
— Não vou parar enquanto não conseguir fazer justiça. — respondeu com firmeza, mas a voz carregada de dor.
— Você não está bem, Rebecca. Olha o seu estado. Precisa deixar essa história pra trás. A gente vai dar um jeito nisso. — implorou.
— Tony, não insista. Já tomei minha decisão. — ela olhou para ele, os olhos cheios de lágrimas. — Eu perdi meus tios. O que mais posso fazer?
— Eu sei que é difícil, mas estou preocupado com você. Isso está te destruindo.
— Eu perdi minha mãe por causa de uma pessoa maluca. Perdi minha casa, descobri que meu melhor amigo é meu irmão, que seu pai é meu tio, e que meu pai está envolvido em coisas terríveis. Encontrei uma nova família, me senti acolh