A verdade não dita
Tiros ecoaram enquanto ela corria em direção a Matteo, que tinha se refugiado atrás do carro para se proteger. Rebecca estava toda arrebentada, mas não se deu por vencida.Matteo atingiu três deles e Rebecca um. Entraram no carro e saíram depressa do local.— Eu falei para seguir a porra do plano! — falou, furioso.— Ela estava lá, Matteo.— Eu te disse, e você falou que seguiria o plano, Rebecca! Que merda!— Ela sabe quem eu sou, foi atrás de mim!Matteo a olhou e levou a mão à barriga; ele havia tomado um tiro. A camisa, manchada de sangue, ficou ainda mais escura. Ele parou o carro bruscamente. Rebecca ajudou-o a sentar no lugar dela, deu a volta no carro, pegou o primeiro pano que viu ao abrir a mala e colocou sobre o ferimento, enquanto começou a dirigir.— Vamos para o ponto de encontro — disse Matteo.— Tá louco? Não vai dar, olha como você está!— Rebecca, por favo