Rastro de fúria
Estava chovendo muito, Matteo estava com lama até os joelhos, ao tentar sair acabou afundando deixando a lama na cintura.
Parou por um instante e viu de longe um carro vir em sua direção, passou por ele jogando lama em seu rosto e seguiu em frente.
Matteo achou uma raiz e se esticou até alcançá-la, segurou firme e começou a fazer força para sair da lama, aos poucos estava saindo. Tiros ecoaram, depois ouviu cantada de pneus, já livre da lama se pôs de pé a sua frente havia árvores e mato, começou a andar na direção de onde ouviu os tiros, avistou a oficina, começou a correr, quanto mais corria mais longe a oficina ficava.
— Matteo, Matteo! — Rebecca o sacudia.
Ele abriu os olhos. Era só mais um dos seus pesadelos.
— Estava se mexendo muito. Falou até enquanto dormia.
Ele levantou-se, foi ao banheiro e tomou uma ducha. Ao sair, Rebecca estava esperando por ele, sentada na cama. Ele jogou a toalha no canto e se deitou novamente, desta vez de costas para ela.
— Me deixa