O silêncio após o fechamento da fenda era tão absoluto que parecia antinatural. Nenhum pássaro cantava. Nenhum galho estalava. Até o vento cessara, como se o mundo estivesse em luto pelo que acabara de acontecer.
Brianna permanecia ajoelhada no chão enegrecido do ritual, as mãos sujas de terra e sangue, os olhos vidrados nas cinzas douradas que flutuavam no ar — os últimos vestígios de Thanar. Ela não sentia alívio. Só uma dor surda e profunda, como se uma parte de sua alma tivesse sido arrancada com o sacrifício dele.
Ao lado, Klaus jazia inconsciente, o corpo pálido ainda mais exaurido, como se tivesse sido drenado de dentro para fora. A pedra com as runas que ele usara estava rachada, e uma leve fumaça saía dela. Peter, embora em pé, cambaleava, coberto de arranhões e sangue, os olhos ainda selvagens, mas opacos.
— Thanar… — Brianna sussurrou, sua voz embargada. — Ele se foi.
Peter assentiu lentamente, aproximando-se com passos pesados. Ele olhou em volta, os olhos vasculhando cada