Ao dizer isso, Deirdre agarrou as mãos de Kyran e as enfiou sob a camisa mais uma vez, sem se incomodar com a relutância dele.
Ele podia sentir a curvatura suave da cintura da jovem e, mais do que isso, seu polegar encostava no início da carne macia de seus seios. Kyran manteve seus dedos parados, o melhor que conseguia, mas não conseguiu impedir sua mente de divagar. Suas palmas estavam suadas de tanto se segurar.
Sem resistir mais, Kyran puxou as mãos para trás, virou-se e deitou-se na cama, mas seu corpo ardia de desejo sexual.
― Já chega. Estou bem assim. ―
Deirdre podia sentir o vento frio agitado pelos movimentos do homem virando e também suas costas de aço em seu campo visual. Ela ficou sem entender o que tinha acontecido e achando que o tinha ofendido, de alguma forma, se sentiu desanimada, mas perguntou, com atenção:
― Você se sente melhor, Kyran? Sua garganta ainda está desconfortável? Ainda sente frio? ―
Kyran não respondeu. Ela reuniu coragem para estender a mão.
― S