Maeve abaixou a cabeça para verificar a hora e franziu as sobrancelhas.
― Já passa das nove... ―
― Você vai embora às dez, não é? ―
Certamente seria impossível para Maeve afirmar que estava disposta a se separar de Deirdre. Ela gostava muito da jovem, mas ainda não era a verdadeira mãe e sua própria filha ainda esperava por ela.
― Sim... ― Maeve disse, sorrindo e fingindo um comportamento relaxado. ― Mas é uma coisa boa que vou receber tratamento. Dessa forma, não esquecerei suas histórias de infância, da próxima vez.
Deirdre abriu um sorriso e demorou a responder. Então, fechou os olhos e disse:
― Mãe, por favor, me chame pelo meu nome, mais uma vez? ―
Maeve parecia um pouco hesitante.
― Dee Dee? ―
Uma lágrima rolou do canto do olho de Deirdre.
― Obrigada. ―
Maeve estendeu a mão para enxugar as lágrimas de Deirdre e, depois de também derramar algumas lágrimas, foi embora.
Deirdre não a despediu porque não tinha condições para isso. No dia anterior, acredito