Encontrando Brendan ali sozinho, Charlie se aproximou, em passos curtos e lentos, até sussurrar ao ouvido do magnata:
― Está na hora. O carro está esperando do lado de fora. Precisamos levá-la ao crematório. ―
Os olhos de Brendan brilharam de emoção quando ele se aproximou do caixão e gentilmente descobriu o pano branco que cobria a jovem. A mulher jazia pacificamente, com o rosto pálido. Se não fosse pela ausência completa de movimento, parecia que ela abriria os olhos e se levantaria, a qualquer momento.
― O serviço está marcado para as 14h. Devemos sair agora ― insistiu o assistente. ― Já que você se sente em dívida com a senhorita, vamos priorizar honrá-la e garantir que ela receba a despedida que merece, aderindo ao momento ideal, permitindo que seu espírito encontre a paz. ―
― Eu entendo ― respondeu Brendan.
Ele estendeu a mão, com a intenção de tocar em seu rosto, uma última vez. Mas, no instante seguinte, seu corpo convulsionou com tosse e ele lutou para recuperar o fôlego