Deirdre sentia-se ansiosa e as palmas das mãos suavam em profusão. Mesmo assim, pensou que seria melhor dar alguma justificativa ao motorista:
― Tem uma pessoa lá, com quem preciso falar. ―
O motorista olhou para Deirdre pelo espelho retrovisor e não pôde deixar de notar que, apesar de estar vestida de maneira simples, sua beleza era impressionante. A palidez causada pela ansiedade acrescentava frieza à aparência, e o homem pensou que não seria surpreendente se ela conhecesse alguns dos participantes do evento.
― Você precisará ter seu cartão de convite com você ― aconselhou. ― Nenhuma das pessoas que aparecer sem conseguirá passar pelos seguranças. Então, sem um convite, não vai poder encontrar quem você procura. ―
― O convite... ― O rosto de Deirdre ficou suado. Ela não tinha um, mas ficar esperando no hotel era um caminho melhor?
Depois de pagar ao motorista, Deirdre saiu do carro e se deparou com uma aglomeração de jornalistas do lado de fora. Ela se esforçava para avançar em