O coração de Deirdre batia forte de ansiedade enquanto ela caminhava com o policial. Até que viu a pessoa que a aguardava e sua expectativa cessou. Até seus sentimentos esfriaram.
Mesmo querendo começar a questionar imediatamente, sem querer alarmar o policial, Deirdre respirou fundo e apenas ocupou seu lugar à mesa e esperando o homem sair. Afinal, ela queria saber o que havia mudado em sua relação com Ophelia e não gostaria que ninguém ficasse ouvindo a conversa.
― Achei que você não se atreveria a vir me ver ― disse Deirdre.
― Vim trazer alguma bolsa com roupas e uma quantia em dinheiro, para você. Está frio aí e tenho medo que você pegue um resfriado e você pode vir a precisar comprar alguma coisa. Mas não se preocupe. Combinei com meus aliados. Depois que tudo se acalmar, eu vou te tirar daqui ― respondeu Ophelia, parecendo gentil.
― Não finja que se importa! ― Deirdre se levantou, com raiva e com os olhos cheios de lágrimas. ― Quem é você? Você não é minha mãe! Você não é Oph