Deirdre esperava que Sterling lhe desse a resposta que ela queria sem hesitar, mas tudo o que o médico lhe deu foi um olhar prolongado e, apenas depois de alguns minutos, tentando acalmar a jovem, quebrou o silêncio:
― Isso, assim... Por favor, mantenha a calma. Vamos para o sofá. Acho melhor que você se sente. ―
As pupilas de Deirdre ainda tremiam.
― Como posso me sentar? Shea não podia ter morrido! ―
Os olhos de Sterling estavam embaçados e também carregavam lágrimas, contaminado pela dor da jovem, mas ele ainda tentou ao máximo consolá-la dizendo:
― Deirdre, este assunto não é culpa de ninguém, especialmente não é sua. É evidente que aquelas pessoas queriam tirar a vida de Shea e ninguém poderia impedir isso. ―
O corpo inteiro de Deirdre tremia quando, antes de chegar ao sofá, caiu de joelhos. Ela nunca pudera ver o rosto de Shea, mas sabia que ainda era jovem, tinha um bom coração e era inteligente. ‘A culpa é minha. Eu a envolvi na minha batalha e ela perdeu a vida.’
― Por