O som discreto dos pneus do carro deslizando pela entrada de paralelepípedos ecoava na mente de Kiara como um lembrete de onde estava prestes a pisar. Sergey segurava sua mão firmemente, como se soubesse exatamente o turbilhão de pensamentos que passava por sua cabeça. Ela olhou para ele, buscando uma faísca de tranquilidade em meio à elegância intimidadora da mansão à sua frente.
— Você está pronta? — ele perguntou, a voz suave, mas carregada de expectativa.
Kiara respirou fundo e assentiu.
— Não, mas isso nunca me impediu antes.
Sergey sorriu, inclinando-se para beijar sua mão antes de ajudá-la a sair do carro.
— Confie em mim. Eles vão adorar você. E, se não adorarem, terão que lidar comigo.
O grande salão da mansão estava iluminado por um lustre imenso de cristal, cujos reflexos dançavam nas paredes decoradas com molduras douradas. A sala estava repleta de pessoas que pareciam ter saído diretamente de uma revista de alta sociedade. Homens em ternos impecáveis e mulheres em vestido