A música ambiente suave tocava no fundo, enquanto os convidados se deliciavam com os docinhos decorados com o tema da festa. Rafaella, sorridente, estava perto da mesa principal, organizando pequenas lembrancinhas enquanto trocava palavras carinhosas com algumas mães de amiguinhos de Matheus.

Seu vestido claro, elegante e discreto, contrastava com a doçura dos cupcakes infantis à sua frente, mas tudo nela transmitia serenidade. Serenidade essa que irritava profundamente Isadora, que observava de longe, segurando uma taça de espumante que tremia entre os dedos.

Bruno, por sua vez, mantinha-se distante. Sentado à mesa com José Ricardo e seu pai, tentava manter o olhar no nada — mas sempre que piscava, os olhos voltavam para o mesmo ponto: Rafaella.

Ela era um ímã que ele não conseguia ignorar.

E foi ali, entre suspiros doces e olhos atentos, que Santiago se aproximou por trás, pousando uma das mãos firmes na cintura de Rafaella, puxando-a de leve para si.

— “Logo vamos dar um irmãozinho