Carolina Bulquerque é uma mulher simples que dedica sua vida no orfanato Luz do dia. Na tentativa de conseguir uma doação para o orfanato, ela esbarra com o arrogante Clark. Josef Clark, dono de um império, vê sua vida definida em primeiro eu, segundo eu e novamente eu. Ao conhecer Carolina, irá despertar interesse jamais sentira e iniciar um plano para ter em seus braços. Mas até que ponto sua obsessão o poderá levar? O amor irá vencer os traumas do passado que Carolina carrega consigo? Ela é sensível e amável. Ele frio e rude. Venha se apaixonar com RUDE. uma história repleta de reviravoltas e emoções. "Minha cicatriz está cravada dentro de mim... Na minha mente... Na minha alma... No meu corpo... Eu não consigo tocar... Muito menos ver... Mas dói... Simplesmente dói..."
Ler maisCAROLINA
Está escuro e fresco... Minha cabeça está doendo mais do que quando apanhei um resfriado. Meus olhos ardem por pernoitar chorando. Parecia que essa dor nunca acabaria...
Acordo abrindo lentamente os olhos e tento me acostumar com a clareza do sol. Estico minha mão, até alcançar a cômoda e tiro meu celular. Checo se tem alguma mensagem e zero. Depois de um longo suspiro, me levanto, sento na cama e sinto o chão gelar meus pés... rapidamente calço minhas pantufas. Caminho, quase cambaleando, até o banheiro do meu quarto pequeno, onde tudo é próximo. A cama fica próxima do closet, o closet fica próximo do espelho, a cabeceira é próxima à porta... Enfim, meu quarto é minúsculo.Quando me mudei para Nova York, eu pensei alugar um apartamento conjunto com minha amiga Alice, mas ela casou e teve um filho, então tive que optar num espaço pequeno onde cabe no máximo uma pessoa e eu consiga pagar as despesas.
Despejo água que caia na torneira no rosto e vejo meu rosto úmido no espelho. Meus olhos estão inchados e com uma olheiras profundas e escuras. Os óculos me fazem ficar pálida e estranha. Faço duas tranças no meu cabelo cacheado que caia sobre os ombros.
Ultimamente não tenho tempo para cuidar de mim porque fico o tempo todo no orfanato cuidando da contabilidade, dando aulas, procurando pessoas solidárias, patrocinadores. Só tenho tempo a noite quando trabalho num bar noturno. Trabalho na área da contabilidade e o salário é ótimo!
Infelizmente mais uma vez não consegui dormir. Novamente tive sonhos que até hoje não consigo decifrar de certo o que aconteceu.Abraço meu corpo ao sentir calafrios.
Eu sei que devia ir a um psicólogo porque são imagens que parecem reais, mas não consigo lembrar quando isso aconteceu.
Sem mais demora, tomo um duche com a touca no cabelo. Amarro a toalha em volta do meu corpo e saio do banheiro.
Reparo em minha cama pequena de solteiro, ligeiramente desarrumada e bufo. Pego um pente da penteadeira e escovo meus fios. Quando termino faço o de sempre-um coque.
Meu telefone vibra e atendo. É Alice!
- Como você está amiga?
- Bem... Estou vestindo. Você me pega aqui em casa?
- Claro! Espera por mim. Tenho uma grande novidade!
- Então diga... por favor.
- NÃO! ESPERA AÍ!! - Afasto meu celular da orelha, minha Amiga é muito amorosa, mas também perde rápido a paciência.
- Mais tarde digo. Beijos! - ela encerra a chamada e solto uma lufada.
Como quase sempre, visto uma saia que cai até os pés e uma blusa branca de mangas compridas. Adoro o branco porque realça muito o meu tom de pele e porque tem o significado de algo que há muito tempo procuro-Paz.
Como uma maçã antes de sair de casa e saio para esperar Alice na escada. Vejo várias pessoas passando pelas ruas apressados. Cada um tem uma história para contar. Uma mais triste, mais cortante e aterrorizante que a outra. Todos temos segredos mais profundos e obscuros... Não há ninguém que viva nesse mundo, e nunca tenha sofrido...
- Ei sua louca! Tá pensando o quê?! - Alice pergunta enquanto aperta na buzina do carro, provocando maus olhares devido ao barulho irritante.
Sorrio e abro a porta de passageiro. Sento e coloco o sinto - eu me perguntei por que alguém em Nova York compraria um carro. - falo virando o rosto para fitá-la - A resposta é que não existe resposta, mas agradeço porque você é um anjo!
Ela ri - Você é muito engraçada minha amiga.
Dá arranque no carro e volte meia já estamos na estrada - o que queria me contar? - pergunto curiosa.
- Eu consegui uma empresa que fabrica peças de carro e está disponível a fazer uma doação em massa para o orfanato! - fala alegre batendo no volante. - não é bom?!
Sorrio largo - ótimo!
- Mas... - sempre tem um mas! - eu não sei o porquê, mas o dono e CEO da empresa tem uma condição...
- O quê?! - me endireito no banco para olhar com mais atenção nela. Eu aceito tudo! Nem que for para vender minha alma! Aquelas crianças não têm ninguém e tudo que quero é lutar para terem um futuro grandioso
Molly é minha grande amiga e não há ninguém que confio mais nesse mundo. Nós nos conhecemos na Universidade e desde lá continuamos amigas até hoje. Ela estudou artes e eu contabilidade. A diferença entre nós é que ela é mais extrovertida e casual. Já eu sou mais fechada e solitária.
Ela abaixa um pouco a janela do seu carro fazendo um vento refrescante bagunça seus fios loiros e claros. Me fita por uns segundos com seus olhos peculiares de cor verde - Ele quer que você trabalhe com ele... Que você seja a assistente dele!
- Como assim?! - pergunto confusa.
- Isso que você ouviu! - fico em silêncio sem entender por que esse homem colocou uma condição dessas...
- Amiga, eu até fiquei com medo... Mas se você não quiser eu digo para ele.
- Imagina, eu faria tudo para o orfanato… nem que for vender minha vida de merda!
- Não diga isso! - ela toca minha mão fixando sua visão na estrada - você sabe que amo muito você! E essa sua vida de merda me importa! Também me pertence!
Molly sempre me encoraja e tenta me colocar por cima. Mas a verdade é que eu jamais vou ser feliz e por isso vivo pelo orfanato. Eu não entendo por quê, mas sinto-me muito só, e existe um vácuo dentro de mim que eu não entendo o motivo. Por vezes sinto vergonha do meu corpo-que para os olhos de muitos é esbelto. Sou magrela e pareço ser linda, mas mesmo assim eu me sinto um nojo. Eu sinto medo dos olhares dos homens...
Não é depressão, eu sei que não é. Mas existe uma energia negativa dentro de mim, uma sensação ruim de que me roubaram minha inocência enquanto eu dormia... Enquanto eu não sabia nem o que significa amor. Mas não lembro de nada... Só penso!
Tenho 24 anos e não consigo ver meu mundo sem o orfanato. Eu nunca tive um namorado. Primeiro porque sempre senti medo de me relacionar com um homem e sempre os afastava de mim porque sentia dor ao ser tocada pelo sexo oposto. Até cheguei a pensar que sou lésbica, mas a verdade é que não sou! Tentei beijar uma mulher, mas me enjoou. Segundo, porque minha mãe sempre foi muito controladora e não me deixava namorar. E terceiro, devido aos sonhos, sempre que fechava os olhos enquanto beijava um garoto, eu sentia mãos fortes no meu pescoço me sufocando enquanto tirava de mim minha inocência... Eu nunca vi o rosto desse homem... Talvez seja só uma paranoia minha ou o trauma de um filme quando vi enquanto criança.
- Estás entregue! - minha amiga fala sorridente. Meu Deus! Me perdi nos pensamentos e nem reparei a trajetória.
Enquanto tiro o cinto, vejo que minhas mãos estão trêmulas e minha respiração mais ofegante. Fecho os olhos por alguns segundos e conto até 10 em contagem regressiva. 9… 8,7,6,5,4,3,2… 1.
- Nos vemos! - falo sorrindo para minha amiga e abraço forte seu corpo.
- Mais tarde tem jantar lá em casa com a família chata do meu anaconda. Você vem?
Rio por ela usar esse nome "Anaconda" para falar do seu marido
- Se eu terminar o turno no bar mais cedo, então eu vou. - beijo sua bochecha e saio do carro.
Quando coloco os pés no chão, sinto que estou a ser observada por alguém... Olho para os dois lados como uma louca e entro no orfanato em passos largos como se estivesse fugindo de algo ou alguém.
- Tia Carol!!! - olho para Bel que vinha correndo de braços abertos e me agacho para receber seu abraço - eu senti saudades. - me abraça forte e beijo seu cabelo liso e preto como a noite.
- Eu senti saudades desse abraço que me cura de muita angústia. - Digo apertando mais forte seu corpinho pequeno.
CAROLINA
Por vezes sinto vontade de chorar o dia todo. Mas quando vejo essas crianças sem lar, sem pai, sem família, eu penso duas vezes antes de chorar ou sofrer. Preciso estar sempre em pé para dar suporte ao futuro deles. O orfanato é sustentado pela Igreja, as madres controlam e cuidam das crianças dia e noite. Eu faço serviço solidário de contabilidade para conseguirem gerir todo dinheiro. Nós contabilistas temos o dom de tornar o pouco em útil e eficiente para despesas.
Cumprimento o restante das crianças com beijos e abraços gostosos.
Passo o dia ocupada com monte de papéis que correspondem ao dinheiro que as madres conseguem ao fazer entrega de comidas a várias lojas e empresas. Eu normalmente faço a fatura, e envio com o total mensal dos custos.
Acumulei um monte de fatura para organizar por conta da quantidade de trabalho que tive mês passado!
- Querida, é hora do almoço... Por que não vai comer? - A madre Maria pergunta entrando na minha sala.
Ergo meus olhos e volto minha atenção no laptop - estou terminando de organizar as contas no Excel... Preciso organizar a lista de compras do mês. - solto um longo suspiro - vamos ter que diminuir a quantidade das refeições. Infelizmente as crianças vão passar a ficar sem lanches...
- Com certeza que o café do dia, almoço e jantar é suficiente...- fala compreensiva e sorrio.
- Precisamos pagar o eletricista e o mecânico que fez a manutenção na Carroceria, certo? - ela assente e coloco esse custo numa das colunas do Excel
- Eu vou ficar um pouco mais aqui...
- Está bem filha. - ela sai da sala.
Se nossa situação continuar assim, diremos bye aos doces e biscoitos. Mas tudo vai mudar! Com o investimento desse milionário nós vamos ultrapassar os tempos difíceis! Mas quais são suas verdadeiras intenções? Sinto que não são genuínas, afinal, não o conheço e se dependesse só de mim, jamais cruzaria o seu caminho!
RUSSOCarolina é o nome dela... A mulher que nesses últimos dias invade meus pensamentos me fazendo pensar em sua pele morena que parece macia, em seus lábios carnudos que tanto desejo provar, em suas curvas que me perco sem intenção de me achar. Ainda consigo sentir o cheiro de sua pele... Exala a baunilha e parece ser doce, tão que sinto vontade de chupar sua pele e me deliciar do seu corpo... Conheci essa beldade numa conferência de empresa, ela estava junto de umas freiras servindo os convidados.
Suas vestes eram discretas de um tom escuro... Seu olhar era quase sem vida, e o sorriso que ela mantéu nos lábios sustentava toda sua beleza rara...
Quando a vi pensei em como seria seu corpo que tanto escondia por trás da sua saia longa e sua camisa de mangas compridas. Olhando com mais atenção, notei ser dona de umas pernas longas e torneadas. Dona de seios volumosos e fartos.
Quando ela me entregou a garrafa de água sem gás, e sorriu me desejando uma boa visita, eu senti vontade de morder, sugar seus lábios e rasgar suas vestes como uma animal selvagem... Mas tinha que me controlar porque não sou nenhum doente e muito menos um animal...
Sua voz fazia com que meu pau ficasse duro e pesado como nunca... eu queria muito saciar-me da carne de suas partes íntima...
Mas com muita cortesia, apenas agradeci sua gentileza e claro, mantendo meu rosto sério e frio.
Fiquei louco para saber mais sobre ela e pedi que meu advogado investigasse mais. Descobri toda informação sobre sua vida, desde o dia que nasceu até hoje e sei muito sobre essa beldade..., mais do que ela sabe sobre si mesma.
Fiquei sabendo que o orfanato onde ela trabalha e faz serviços solidários está a poucos de fechar, então decidi ajudar, mas com uma condição que com certeza ela já deve saber.
Vou tornar dessa mulher minha e submissa... Normalmente me canso rápido das mulheres, mas ela desperta em mim uma carga de desejo que com certeza não irei me desapegar tão cedo... não quero me desapegar!
- Se prepare joaninha... porque muito em breve nos iremos encontrar...
CAROLINAHá quem posso enganar? Estou sentada frente a um homem adorável que me transmite paz, lindo... eu sorrio largo quando ele conta uma piada ou conta uma de suas conquistas... Elijah é o homem perfeito para toda mulher que na qual tem sua mente livre de Russo... sorrio ao pensar em como foram boas e engraçadas os dias que passamos nas Maldivas.Só espero não ter machucado Russo após me ver com Elijah, abraçada e confortável! Eu ficaria de rastros se encontraria ele com outra mulher partilhando tanta intimidade! O Russo que conheci jamais permitiria que eu fosse a um encontro com outro homem, arrumaria um escândalo! Gostaria de conhecer seus medos, ele é tão indecifrável...- Russo é seu namorado? - Elijah quebra o gelo. Sinceramente nem eu sei mais o que sou do Russo, estamos a viver e passar por um momento difícil- Namoramos por alguns meses e amámo-nos muito, até que ele perdeu as forças nas pernas e afastou-se de mimResumindo foi isso que aconteceu, não foi mesmo?- Desculp
RUSSOMinha mãe gritava comigo por chamada porque me esqueci que o casamento da minha irmã é já próxima semana, depois do meu acidente adiou-se a data prevista e depois disso desliguei-me de tudo!- Sei que você tem seus problemas filho, mas todos temos e nem por isso nos esquecemos de aproveitar o que há de bom! Sinceramente não sei se será uma boa ideia minha irmã se casar, ela é muito... aventureira! Duvido muito se vai aguentar viver a dois! Ela nunca foi o tipo de mulher comportada sempre gostou muito de homens e trocou várias vezes de parceiros, traiu alguns e partiu coração de muitos- Não se preocupe não irei faltar- Você vai levar Carolina não é mesmo? - minha mãe pergunta confusa- Eu e Carolina agora somos só amigos e vou levar outra pessoa!Minha mãe fica por longos minutos em silêncio como se tivesse escolhendo as palavras, se Carol está a conhecer outros eu não me vou fechar e observar feito um idiota.- Eu gostava muito da Carolina, mas se você decidiu ter outra, esto
CAROLINAEntrei na esquadra de polícia tremendo e suando frio! Tenho medo de ser acusada de assassinato! Eu jamais mataria uma mosca, imagina um ser humano? O advogado que Russo arranjou pediu-me para dizer só meia verdade e mentir... ele disse que devo explicar que confundi o quarto com a casa de banho e estava aflita, então decidi fazer minhas necessidades lá, quando Muhammad entrou ficou bravo e tentou assediar-me e agredir e esse foi o motivo de ter saído tão nervosa do quarto...- Por que demorou tanto tempo no quarto? - O policial questiona sério.- Porque estava fazendo minhas necessidades... se eu tivesse matado teria sangue em minhas roupas!Falo e automaticamente arrependo-me, - Não te acusamos de tal feito - o policial fala parecendo estar muito calmo.Abro os braços - então, por que estou aqui?Lembro desse homem que está a interrogar-me eu conheço ele de algum sítio...- O que minha cliente quis dizer foi...- Não! - corto meu advogado - Quis dizer tudo que proferi há mi
RUSSOÉ uma tremenda loucura acharem que Carol é culpada pela morte do Muhammad! Nesse momento ela está muito triste e não tenho como diminuir sua tristeza ou acabar com seu sofrimento duma vez por todas!E o pior não é isso, descobri algo que faz com que eu sinta vontade de trazer de volta Muhammad para matar com minhas próprias mãos, ele é a pessoa que procurei todo esse tempo e devido as suas influências conseguiu escapar esse tempo todo!Carol entregou-me fotos cacetes de vídeos, e uma das fotos… era ela, mais nova, inocente...Quando vi senti meu corpo tremer como nunca, minha alma não suportando tudo que acabara de ver, agora tudo faz sentido, por isso ele ressurgiu das cinzas ele precisava estar perto para não ser descoberto! Agora, tenho quase certeza que meu pai tem algo a ver com isso ou pelo menos sabe de todas as artimanhas do seu amigo, por esse momento cismou com Carol e sempre quis afastá-la.Por agora só posso proteger Carol, ela só precisa de muito amor para enfrentar
CAROLINA Fico com medo de olhar para o homem que está agora atrás de mim, meu Deus! E agora? O que vou falar? As minhas mãos estão trémulas e não consigo mover-me, a minha cabeça dói tanto que sinto que pode explodir a qualquer momento. - Srta. Carolina, posso saber por que está aqui? Reunindo forças, ponho-me em pé e me viro dando de cara com o Sr.Muhammad, aperto com certa força exagerada a bolsa, como se quisesse proteger - Estava a procura de um casa de banho... - falo sem conseguir encarar ele - Então confundiu o meu quarto com um toalete? - pergunta desconfiado - Fiquei muito aflita e por isso decidi urinar aqui! Desculpe, eu acabei sendo atraída pelo closet espaçoso Ele me encara com desconfiança e noto que está furioso. O meu coração batia freneticamente, eu sentia ele forte e o ritmo fazia-me tremer, mas preciso concentrar-me para que ele não desconfie Por fim ele sorri, mas notava-se a sua falsidade e que ele não engoliu essa história - Pode por favor deixar-me sozi
CAROLSubo as escadas cuidadosamente sem chamar muita atenção, agora arrependo-me de ter escolhido uma roupa tão clara e chamativa.Sem me importar com os olhares de julgamento, ando pelo corredor pouco iluminado em passos firmes e sem medo, só ouvia o som dos meus saltos altos. Como não conheço o quarto do casal, abro as portas uma de cada vez até encontrar um que esbanje luxo, o mais cheiroso. Enquanto caminhava pela sala de estar, consegui ouvir a conversa de senhoras fofoqueiras que criticavam o facto deles viverem juntos antes do casamento, assim soube como encontrar esse bendito quarto, estou muito ansiosa e não sei o que me aguarda! De tanto abrir portas acabo por ficar aborrecida com tudo, tanto que já não olhava com atenção o que tinha no cômodo, só abria e fechava.- É esse! - quase grito de alegria quando finalmente encontro o quarto. Como esperei, estava arrumado e cheirava a perfume feminino e masculino. Observo a cama ligeiramente arrumada, mas notava-se que há minutos
Último capítulo