O som das sirenes rompeu a noite, mas Phillip mal as registrou por causa do som irregular de sua própria respiração. Suas mãos tremiam enquanto ele embalava o corpo inerte de Katherine, seu calor se esvaindo a cada segundo. Sangue, muito sangue, encharcando sua pele, suas roupas, o próprio ar ao seu redor. Parecia que o mundo sangrava com ela.
— Fique comigo, querida. — ele engasgou, com a voz embargada pelo medo. — Por favor, Kate, só... só aguente firme.
Os dedos dele pressionaram a bochecha dela, mas ela não se mexeu. Seus cílios tremeram, levemente, como se ela estivesse tentando lutar contra a escuridão que a arrastava para baixo.
Um soluço quebrado escapou de sua garganta.
— Não faça isso. — ele implorou. — Não me deixe.
A voz de Eduardo cortou o caos, ríspida e desesperada.
— Os paramédicos disseram que vão para o St. Andrews. Phillip... — O tom provocador habitual havia desaparecido, substituído por algo cru e desconhecido. Terror. — Encontro vocês lá. Vou trazer todo mundo, o