As contrações vieram rápidas, agora brutais e dolorosas.
Cada uma delas atingia como uma onda gigante se chocando contra rochas irregulares, torcendo o corpo de Katherine, que se enroscou em um abraço apertado no concreto frio. Sua respiração vinha em arquejos agudos e entrecortados.
Ela sussurrou para a pequena vida dentro dela, mal conseguindo formar palavras.
Por trás das linhas limpas e da fachada moderna da propriedade, a floresta prendia a respiração.
Phillip se movia entre as árvores. Cada passo movido pela fúria e pelo desespero. Seus dedos apertavam a pistola com força.
A propriedade se estendia diante dele e uma voz crepitou em seu fone de ouvido:
— Fios de detonação no portão norte. Linha de árvores oeste livre. Porão depois do galpão. Dois guardas. Rotação a cada seis minutos.
Ele os viu imediatamente distraídos.
— Amadores. — Sussurrou.
Dois tiros abafados. Os dois homens caíram silenciosamente.
A porta do porão surgia à frente.
[...]
A porta da sala de detenção rangeu