ELIZABETH WINTER
— Eles já não beberam demais? — A pergunta de Stella interrompeu nossas risadas sobre as tentativas frustradas de Leah de flertar com um residente bonitão do hospital.
Olhei para o jardim através das grandes portas de vidro. Lá fora, sob a luz amarela da varanda, duas figuras masculinas pareciam estar em uma conferência de cúpula altamente instável. Damian estava perigosamente inclinado para trás, e Alex tinha algo amarrado na testa que parecia suspeitamente com uma das gravatas de seda italiana do meu irmão.
— Se a bebida está fazendo eles se darem tão bem... — comentei, observando a cena patética e fascinante — é melhor sempre termos uma garrafa a postos quando os dois se reunirem. Eles parecem dois melhores amigos que acabaram de descobrir o sentido da vida.
Stella e Leah riram.
— É um milagre — Leah concordou, balançando a taça de vinho quase vazia. — Considerando que há menos de um ano eles queriam se matar, eu diria que isso é progresso.
— Mesmo assim... — Stell