ALEXANDER HAMPTON
Algumas horas depois, deixei Lizzy na sede da Winter. Ela disse que precisava "aparecer para manter as aparências" e assinar alguns documentos. Almoçamos juntos antes, mas o clima estava levemente diferente.
Assim que a deixei, dirigi em busca de uma perspectiva diferente. Precisava de alguém que me conhecesse melhor do que eu mesmo e que não tivesse medo de me dar um tapa na cara se eu estivesse sendo idiota.
Estacionei na frente do prédio onde Leah morava. A porta estava destrancada. Leah tinha uma fé inabalável na humanidade ou na sua capacidade de acertar alguém com um taco de beisebol, qualquer opção me preocupava.
— Sou eu! — anunciei, entrando.
Leah estava no sofá, cercada por livros de medicina, um esqueleto de plástico e caixas de pizza vazias. Ela levantou a cabeça, os cabelos cacheados presos em um coque desgrenhado.
— Olha só, o filho pródigo retorna da terra dos ricos. — Ela sorriu, empurrando os livros para o lado.
— Você parece bem ocupada. — Joguei-m