ALEXANDER HAMPTON
Os dias se passaram e uma rotina estranha se formou.
Nós bebíamos café em lados opostos da ilha de mármore. Então, eu ia para o Fox&Maple e ela "se resolvia". Isso, eu descobri, envolvia algumas idas à academia, longos almoços com pessoas que pareciam ter saído de capas de revistas, e... ligações.
Ligações misteriosas e intermináveis.
Algumas vezes eu a via no café. Às vezes ela passava, andando pela rua, ao telefone pu com a amiga que mora na cidade.
As noites eram a verdadeira tortura.
Eu voltava para casa por volta das sete. Ela estaria lá. Às vezes, ela cozinhava uma comida irritantemente boa. Às vezes, ela pedia comida.
Nós comíamos, fazendo uma conversa fiada e dolorosa.
— Como foi o trabalho? — ela perguntava, parecendo uma esposa entediada.
— Ocupado. E o seu dia?
— Produtivo.
Depois disso, geralmente trocamos amassos na sala, mas ainda não deixei passar disso. Não que eu não queira, mas é divertido ver a frustração dela cada vez que dou boa noite. Embora,