ELIZABETH WINTER
Eu cantarolava baixinho enquanto dobrava, ou melhor, amassava, um vestido de seda preto e o jogava na minha mala Rimowa. São Francisco. Quem diria? A cidade onde levei meu primeiro e único bolo estava prestes a me rever novamente. Os detalhes ainda estavam nebulosos, mas o objetivo era claro: Alexander Hampton.
Já fazia alguns dias desde que ele fugiu – porque vamos ser honestos, foi uma fuga – para a Costa Oeste. Alguns dias desde a minha declaração "apaixonada" e apesar de ter deixado meu número, ele não ligou. O cartão com meu número provavelmente virou confete na lixeira do escritório dele. Típico do Sr. Responsável. Fugir de mim.
Adorável. Mas inútil.
Eu não era do tipo que aceitava um "não" como resposta, especialmente quando o "não" dele vinha embrulhado em um "talvez". Alexander podia ter fugido para São Francisco, mas ele subestimava seriamente a minha determinação. E meus recursos.
Fechei a mala com um clique satisfatório. Pronta. Viagem rápida. Uma semana,