ELIZABETH WINTER
A tarde caiu e o tour continuou. Bao nos levou para ver o Lago Hoan Kiem, com sua ponte vermelha icônica. A lenda da tartaruga gigante e da espada mágica parecia ganhar vida sob a névoa do crepúsculo.
— A história deste país é feita de resistência. — Bao disse, sua voz suave competindo com o barulho da cidade. — Nós somos como o bambu. Nós nos curvamos com o vento da tempestade, mas não quebramos. E quando a tempestade passa, nós nos erguemos novamente.
Quando o tour terminou, já era noite fechada. Bao nos deixou na entrada do Mercado Noturno de fim de semana, que tomava conta das ruas principais do bairro.
— Cuidado com os pertences. — Bao avisou com um sorriso paternal. — Hanói é segura, mas batedores de carteira são rápidos como ninjas. Aproveitem a comida. Experimentem o Bun Cha.
— Obrigado, Bao. Foi incrível. — Alex apertou a mão do guia com vigor.
Ficamos sozinhos na multidão. O mercado era um organismo vivo. Barracas intermináveis vendendo de tudo, d