Dianne
Ao abrir os olhos, não reconheci onde estava. Levou alguns segundos para entender que o ambiente escuro era o quarto de Adan.
Sentei-me na cama e liguei o abajur na mesa de cabeceira. Apanhando o celular, vi que já passava das seis da tarde. Eu havia dormido muito. Levantei-me e segui até o interruptor na parede, acendendo todas as luzes do cômodo. Entrei no banheiro e encarei-me no espelho. Os meus olhos estavam levemente inchados, assim como a ponta do meu nariz avermelhado.
— Desculpe não estar aqui quando acordou.
Olhei para porta e lá estava Adan escorado ao batente. Ainda me sentia imensamente envergonhada por ele ver o vídeo.
— Está bem tarde. Eu já vou indo.
Desviei o meu olhar dele e aproximei para sair do banheiro, mas Adan não deixou.
— Olhe para mim.
Eu tentei, mas não consegui.
— Não consigo, Adan.
Ele segurou o meu rosto entre as suas mãos e acariciou as minhas bochechas com os seus polegares. Então, beijou a minha testa.
— O que vi naquele vídeo não muda como a ve