Adan
Aquilo era um bar, mas estava vazio. Aparentemente de portas fechadas. Sobre uma mesa velha de bilhar, dois homens transavam com Dianne. Um tinha aparência latina. Aquele devia ser o Paco. O meu maxilar se contraiu. Os meus dentes rangeram. Agora eu sabia como era o seu maldito rosto.
Dianne estava desesperada, apresentava um comportamento completamente estranho. Os seus olhos não se abriram em momento algum. Ela arranhava a própria pele deixando vergões. Os seus gemidos não eram de prazer, parecia que ela estava sentindo dor, agonizando. Ela se remexia entre os homens em plena angústia.
— Meu Deus... — sussurrei, sentindo os meus olhos ficarem marejados e o meu coração bater mais rápido, estremecendo tudo por dentro de mim.
Dianne claramente estava sob o efeito de alguma mistura alcoólica e substâncias que provocavam nela um aumento atormentador da sua libido, enquanto estava embriagada.
A câmera que antes parecia estagnada sobre um balcão ou mesa, foi apanhada por alguém. A film