LILLY
Assim que chego em casa vejo meu pai chorando, algo que não lembro de ter visto muitas vezes. Imediatamente o coração aperta e penso na minha mãe.
Ela não pode ter nos deixados.
— Pai, o que houve? — O tom da minha voz estava mais para desesperada do que preocupada.
— Ah, Lilly… Uma coisa terrível, minha filha.
— Pelo amor de Deus, o senhor está me assustando. Aconteceu alguma coisa com a mamãe?
— Eu fui demitido, Lilly. Depois de tantos anos… Não sei o que fiz, mas agora pouco o doutor Richard disse que precisava me dispensar. Argumentei, mas ele não quis saber.