Deise estava animada para ir pegar os produtos que tinha vendido no seu primeiro mês como revendedora. Foram comprados treze produtos por cinco pessoas conhecidas da menina.
Ela desceu a escada saltando dois degraus por vez e quando chegou ao final de um lance de escadas e fez o retorno para o próximo corredor, eis que trombou com alguém, ficando literalmente presa em seus braços.
— Calma aí, lindinha! Eu não sou de ferro, assim você destrói meu coração.
Deise encarou o homem que a mantinha em seus braços e logo o reconheceu. Era Antônio Carlos, conhecido como Tonho. O homem era irmão de Célia, vizinha do andar de Deise. Já fazia uns três anos que Tonho não aparecia por aquelas bandas. Observando cada detalhe da expressão de Deise, o homem ficou encantado com a menina que havia mudado tanto desde a última vez que a vira.
— Desculpa, Tonho! Eu estou com pressa.
Deise se soltou do homem que estava todo perfumado e seguiu seu caminho para Santo Amaro. Enquanto Deise se afastou, Tonho a