 Mundo ficciónIniciar sesión
Mundo ficciónIniciar sesiónUm erro cometido em uma noite, uma consequência para o resto de sua vida. Bella só queria sair uma noite para beber e se divertir com suas amigas, mas sua diversão acabou terminando na cama de um desconhecido, de quem ela fugiu assim que acordou. Ela achava que sua aventura terminaria ali, mas dois meses depois descobriu que estava grávida; de um homem que mal se lembrava do rosto e de quem não tinha nenhuma informação. George é um importante CEO que precisa de uma babá da noite para o dia. Bella precisava de um emprego e não se importaria em ser babá. O destino uniu os dois no mesmo ambiente. George estava prestes a aprender a cuidar de uma criança. E Bella estava prestes a se lembrar de que o homem misterioso daquela noite era o seu novo chefe.
Leer másP.O.V Bella Jones.
Observo o meu reflexo com atenção no grande espelho a minha frente, querendo garantir que tudo estava perfeito em mim. Eu precisava estar deslumbrante essa noite. - Você está linda! – Cassie diz ao meu lado, esboçando um grande sorriso em seu rosto. - Obrigada. – Sinto os meus olhos lacrimejarem, mas rapidamente ergo a minha cabeça, para evitar que alguma lágrima escape e estrague a minha maquiagem. – Acha que ele vai se emocionar quando me vir? - Claro que sim, Bella. Me casar era um sonho e eu sempre imaginei que meu marido me esperaria no altar e choraria assim que me visse. A porta do quarto em que estamos se abre e minhas madrinhas passam por ela. - Você está pronta? – uma delas questiona e eu assinto prontamente, agarrando o meu buquê. Meu pai está parado em frente a porta e me encara com orgulho e com muita emoção, o tipo de olhar que eu sempre sonhei em ver. Agarro o seu braço e sorrio para ele, ganhando outro sorriso como resposta. - Você está linda! – ele deixa um beijo gentil na minha testa e juntos, andamos pelo enorme corredor. Minhas madrinhas estão andando em nossa frente e são as primeiras a entrar no enorme jardim onde todos os convidados me aguardavam. Ouço a música suave começar a tocar no violino e fecho os meus olhos por um momento, apenas para respirar fundo e me preparar para esse momento mágico. As portas são abertas diante dos meus olhos e a música que eu escolhi para a entrada começa a tocar, meu pai é o responsável por dar o primeiro passo, me fazendo o acompanhá-lo. Meus olhos estão fixos nele e eu sinto a minha vista embaçar enquanto eu encaro as suas costas, ele ainda não havia se virado para me ver. Um sorriso tímido surge em meus lábios e eu sinto que o ambiente está mais tenso do que devia. - Bella...- alguém fala ao meu lado, mas eu não entendo. Meus olhos sobem para um telão, que estava próximo ao meu noivo que estava ali apenas para mostrar fotos nossas, mas que agora mostrava algo que faz o meu estômago embrulhar. Travo os meus pés no chão e só então noto que ele estava olhando para o mesmo lugar que todos os presentes, a tela que mostrava o homem que eu pretendia chamar de esposo aos beijos com uma das minhas madrinhas. - Bella, eu posso explicar...- a voz do homem ressoa por todo o ambiente e só então eu percebo que ele havia se aproximado de mim. - Você? - aponto para ele. - Ela? – as lágrimas escapam dos meus olhos e eu prontamente encaro a mulher que estava tendo um caso com ele, notando que ela esboçava um grande sorriso em seu rosto. Ah! Ela deve ter colocado essas fotos. - Há quanto tempo? – pergunto baixo, apertando ainda mais o braço do meu pai, tentando buscar algum tipo de apoio. - Não muito. – Ele tenta se aproximar ainda mais, mas meu pai entra na minha frente, o impedindo. - Por favor, se afaste da minha filha! Olho ao redor e percebo que todos estavam encarando a cena com pena. Todos estão com pena de mim. Solto o braço do meu pai e saio em passos rápidos da minha cerimônia. Eu só preciso sair daqui. Ao passar pela porta da casa, noto que havia algumas pessoas na calçada, mas as ignoro, só querendo chegar no meu carro. Esbarro em um corpo forte, me fazendo perder o equilíbrio por alguns segundos, mas antes que o pior acontecesse, duas mãos fortes me seguram com força. - Noiva em fuga? - uma voz masculina questiona em tom de deboche. - Moça, você está bem? - a voz rouca questiona muito próxima a mim, era o homem que me segurava com firmeza. - Estou. - Me afasto de suas mãos e volto a correr, sem erguer os meus olhos para encarar o seu rosto, ou de qualquer outra pessoa que estivesse ao seu lado. - Nossa, ela nem te agradeceu. Deveria ter a deixado cair. - é a última coisa que ouço, antes de me afastar totalmente. Mal sabia ele que eu já estava caída.Point Of View – Bella Jones. Intercalo meu olhar entre ele e o veículo, tentando entender o que estava acontecendo. Como assim ele está me dando um carro?!Encaro a chave apoiada na palma da minha mão e estico ela em direção ao White.- Agradeço o seu gesto, de verdade. Mas eu não posso aceitar. George cruza os braços e me encara com um certo desafio. Ele está cem por cento seguro sobre a decisão que tomou, não vai ceder tão fácil.- Jones, esse carro não me custou praticamente nada. E eu não menti quando disse que namorada minha não pode usar transporte público, não posso correr o risco que você pegue uma chuva a caminho do trabalho novamente.- Você só se esqueceu de um pequeno detalhe.- Qual? - Eu não sou sua namorada de verdade. Sou apenas uma atriz contratada.- Uma atriz contratada? - ele solta uma risada nasalada. - Então me diz, quais cursos você fez para se especializar?- Fico imensamente feliz que isso seja uma piada para você. Mas era isso, ou dizer que sou co
Point Of View – Bella Jones. Depois de alguns dias discutindo cláusula por cláusula, nós tínhamos chegado até um contrato que fosse justo para ambos os lados. A única coisa que o sr. White havia decidido por conta própria era o quanto eu iria ganhar, e bom, modéstia parte, o valor iria compensar todo o transtorno que eu iria ter com esse plano ridículo. - Eu vou ganhar duzentos mil por mês no tempo em que o relacionamento existir? - pergunto em choque, intercalando o meu olhar entre o George e o seu advogado. - Isso não incluí o seu salário de babá, ele ainda será depositado, juntamente com esse valor. - White explica e meu queixo cai um pouco mais. Era dinheiro o suficiente para que eu ajudasse a minha mãe com algumas dívidas e ainda conseguisse dar entrada em um apartamento para mim e o Timothy, ou até mesmo uma casa. Eu finalmente teria meu espaço, viver com o meu filho. - Você está de acordo com esse contrato, senhorita Jones? - o advogado questiona. - Quer levar para o s
Point Of View – Bella Jones.Assim que pisei no apartamento do White, fui levada até o seu escritório, onde ele já me esperava sentado atrás da sua mesa. - Bom dia, Bella. – sua voz não me soa tão casual dessa vez e eu sinto meu estômago embrulhar. - Nova empregada? – aponto discretamente para a porta em que uma moça -que até então eu nunca tinha visto – acabou de sair.- Ela vai ficar de olho na Cecília enquanto estivermos discutindo os nossos assuntos. Ele desvia os olhos de mim e encara alguns papéis que estavam sobre a sua mesa. - Certo. – engulo seco e forço as minhas pernas a me levarem até a cadeira em sua frente, me sentando. – Bom dia. - Ah, um pouco de educação. Mordo o meu lábio com a maneira com a qual ele fala, tentando conter o nervosismo que me assola. Hoje não era um dia bom para o meu humor. - O que iremos discutir hoje? – cruzo as minhas pernas e ajeito a minha coluna. George pega um dos papéis e o arrasta até mim, para que eu pudesse ler o conteúdo
Point Of View – Bella Jones. White pediu que eu o esperasse na sala, enquanto colocava Cecilia para dormir novamente. A espera me fez ficar mais ansiosa e nervosa que o normal, já havia trocado de posição no sofá mais vezes do que podia contar, e a esse ponto, já não havia mais nenhuma pelinha solta na minha boca, já tinha arrancado todas com o dente.O que eu estava pensando quando topei essa ideia maluca? Namorar um homem como o White – mesmo que seja uma mentira - é uma grande responsabilidade, as pessoas estarão de olho em cada passo meu e estarão prontas para me julgar por qualquer mínimo erro. E nem me deixe chegar na parte em que todos acharão um absurdo alguém que tenha a minha condição financeira, namorar alguém que é rico como ele.O meu coração acelera e eu começo a me dar conta da loucura onde me enfiei.- Bella? - a voz do George me traz de volta ao momento atual.Balanço a minha cabeça e tento encará-lo com o semblante mais neutro possivel, querendo esconder toda a
Point Of View – Bella Jones. Passo as mãos molhadas pelo rosto, soltando um longo suspiro assim que meus olhos cravam no meu reflexo em frente ao espelho. Por que eu estou considerando? Por que isso está começando a ser uma opção para mim?Merda! Talvez porque eu precise do dinheiro, talvez porque essa é a minha chance de me livrar do Jonathan.Um toque na porta me traz de volta a realidade. Me apresso ao ouvir a voz da Cecilia do outro lado, indicando que eu tinha a deixado sozinha por tempo demais.- Acordou, pequena? - faço a pergunta retórica, a encarando com atenção, apenas para garantir que ela está bem.- Sim. - ela coça os olhos e estica os dois braços para mim, me pedindo colo.Me inclino em sua direção e agarro a sua cintura, a apertando contra o meu peito. Cecilia não era o tipo de criança que pedia colo, então estranho seu comportamento.- Você está bem mesmo, pequena? - a olho com atenção, notando que seu rosto se afunda contra o meu peito.- Quero a minha mamãe.
Point Of View – Bella Jones. Por que eu parecia ser a única aqui que enxergava o quão absurdo era o que ele tinha acabado de propor? Trabalho e amor não se misturam e eu aprendi isso da pior maneira possível. Intercalo meus olhos arregalados entre os dois homens em minha frente, ainda indignada com o que Derek havia dito. Diferente de mim, George parecia estar bem tranquilo. - Senhorita Jones, eu acho que você não entendeu o que eu quis propor aqui, então me deixe explicar melhor. – Derek fala com calma, soltando os dois braços.- Eu acho que pude entender perfeitamente a ideia que vocês tiveram, mas não quero ser envolvida nessa bagunça. – movo as minhas mãos rapidamente. – Ou seja lá o que isso seja. – bufo. - Meu trabalho aqui é cuidar da Cecília.- Acho que é um pouco tarde demais para você pensar nisso, já que foi a responsável por criar essa mentira. - George diz, me fazendo o encarar no mesmo segundo. Ele estava errado? Não. Mas é desconfortável ter o seu erro esfregad






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