Eu franzi os lábios, prestes a perguntar algo a ele, quando de repente uma batida soou na porta da cabine, e George se endireitou voltando ao seu assento.
Passou um tempo até que a porta fosse aberta, e antes mesmo de vermos quem era, uma voz fraca e delicada se fez ouvir:
— George...
Levantei os olhos e vi Mariana entrando às pressas, com os olhos cheios de lágrimas. Atrás dela vinha um comissário de bordo atraente.
— Presidente George... — Disse o comissário respeitosamente. — Esta senhorita informou que não estava se sentindo bem e gostaria de vê-lo. Como imaginei que fosse sua conhecida, resolvi trazê-la até aqui.
George olhou imediatamente para Mariana, com uma expressão de preocupação entre as sobrancelhas:
— O que está sentindo? É grave?
Mariana balançou a cabeça. Sua voz era suave e mansa:
— Está tudo bem. É que, sem você por perto, fico muito nervosa viajando sozinha. Afinal, é apenas a segunda vez que eu pego um avião. Estou com medo.
— Então fique aqui. — Respondeu George co