Na suíte presidencial do hotel, o médico particular havia acabado de finalizar os curativos no ferimento de Luke.

Ele ainda parecia bastante pálido por causa da perda de sangue.

Eu me sentei ao lado da cama, segurando um copo de água morna, sentindo meu coração finalmente se acalmar um pouco enquanto ele adormecia profundamente.

Nesse momento, alguém bateu suavemente na porta da suíte. Era Victor.

Ele estava sozinho na porta, sem seus subordinados por perto, sem a confiança que costumava ostentar. Seu olhar arrependido sobre mim era frágil, quase suplicante.

— Zoe… — Disse rouco. — Podemos conversar?

Fechei a porta do quarto para não incomodar Luke e levei Victor até a janela do living que ia do chão ao teto.

— Eu estava errado, Zoe. — Seus olhos estavam vermelhos de cansaço — Só percebi o quanto estava errado depois que você se foi. — Ele confessou. — Lembrei da sopa que você fez para mim quando eu pulava refeições. Lembrei de como você sempre deixava a luz acesa para mim, não i