Marcus Straus
Numa busca de ajudar com que ela se acalme, a pego no colo e sigo até meu quarto.
Não entendo o que está se passando com ela, mas preciso fazer alguma coisa para tentar acalmá-la.
Lembro que tenho no meu banheiro, uns comprimidos florais que minha mãe me receitou, para quando não consigo relaxar em meio a um turbilhão de problemas na empresa e que de vez enquanto faço uso.
Coloco Jesse na cama, soluçando, chorando sem parar.
Vou até o banheiro pego o remédio, encho um copo com água, do jarro que fica na mesinha ao lado da minha cama e dou para que ela beba.
– Não quero remédio – resmunga ela.
– É melhor você beber, não são fortes, são florais… vai te ajudar… vai, por mim… por favor, só beba!!!
Mesmo relutando ela obedece e se acomoda no travesseiro, fico ao seu lado, acariciando seu rosto, seu cabelo.
Passivo ao que está acontecendo com ela.
Mesmo sem entender, sei que ela precisa de mim, agora, aqui.
– Marcus… preciso ir embora.
– Você não vai a lugar algu