Marcus Straus
Caminho em sua direção, começo a acariciar seu rosto, e continuo:
– Leve o tempo que levar, a única certeza que tenho, é que te quero, te desejo e vou ser paciente, vou saber esperar… eu já imaginava que valeria a pena e depois dessa noite com você, tenho certeza que a espera será recompensada da melhor maneira possível.
Ali, a envolvo em meus braços, abraçando com toda ternura e depositando um simples beijo em sua cabeça. Permanecemos assim por um tempo, deixando com que nossa urgência se acalmasse.
Sei que a pressa pode ser nossa maior inimiga, e a paciência nossa maior aliada.
Ela se afasta, olhando para mim com um sorriso terno transmitindo gratidão, e sai, caminhando, adentrando ao que supus ser seu closet.
Aproveito sua ausência e observo aquela caixinha, me perguntando porque ela não me deixou mexer. Esquisito, porque é uma caixinha de música como tantas outras, nela deve ter aquela balairina que rodopia enquanto a música toca e nada demais, bom, se ela não qu