Ela…
O quarto de hóspedes ainda parecia pulsar com o calor dos nossos corpos, o ar carregado do aroma de sândalo e da intensidade do que acabávamos de compartilhar.
Eu estava deitada contra Klaus, minha cabeça aninhada em seu peito, o som firme de seu coração ecoando sob minha bochecha, uma âncora que me segurava enquanto meu corpo tremia com os resquícios do nosso amor.
Mas então, um zumbido baixo cortou o silêncio — o telefone dele, vibrando na mesinha ao lado da cama.
Ele suspirou, um som pesado que parecia carregar o peso do mundo, e se inclinou para pegá-lo, seus dedos ainda roçando minha cintura como se não quisesse me soltar.
— É do trabalho — ele murmurou, a voz rouca, mas agora com um toque de tensão.
Olhei para ele, vendo a sombra de preocupação cruzar seu rosto enquanto lia a mensagem na tela.
O momento perfeito que havíamos construído, aquele casulo onde só existíamos nós dois, começou