Tânia…
Quem diria, não é, cunhadinho?
Você sempre tão correto, tão superior, tão reservado com suas emoções… e agora está de mãos dadas com a “menina de ouro”, como um adolescente apaixonado.
Eu devia ter imaginado.
Klaus sempre foi do tipo que se ilude com “salvadoras” quando está à beira do colapso.
Mas dessa vez… ele se superou.
A tal da Hayla Baker.
Confesso que quando ouvi o nome, achei familiar.
Mas não liguei os pontos até hoje mais cedo, quando fui “me apresentar” oficialmente.
A senhorita Baker me recebeu na sala da presidência com um blazer milimetricamente alinhado, um olhar firme e aquele jeito doce, forçado, como se tivesse passado a vida decorando como impressionar.
Eu reconheço esse tipo.
Porque já fui esse tipo.
Mas o que ela não sabe… é que eu sou outro tipo.
Aquele que vê além do discurso bonito.
Que fareja rachaduras mesmo nas estruturas mais sólidas.
O ambiente da sala era todo bem decor