Ela…
O motorista estacionou em frente a uma entrada de vidro elegante, com uma placa discreta iluminada por luzes amidas: Flight 12 – Dining Experience.
Olhei ao redor e por um momento pensei estar prestes a embarcar em um voo de verdade.
Tudo ali lembrava o saguão de um aeroporto — mas de um jeito refinado, acolhedor.
Um sutil aroma cítrico perfumava o ar.
As paredes de mármore bege, o carpete escuro e a iluminação indireta davam um ar quase de sonhos ao lugar.
— O senhor Klaus pediu que a senhorita fosse levada até ele pessoalmente — disse o maître com um sorriso contido, como se escondesse um segredo.
Assenti, sorrindo também.
Segui seus passos por um pequeno pátio arborizado.
Flores brancas ladeavam o caminho como se tivessem sido dispostas uma a uma.
E então eu o vi.
Um avião.
Um avião real, gigantesco, impecavelmente reformado, parado no meio daquele jardim como se tivesse pousado ali apenas para mim. Ou melhor…